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O fumante passivo é aquela pessoa não fumante que inala fumaça do tabagismo em ambiente fechado por estar próxima de fumantes ativos. O não fumante tem mais chances de adoecer por causa da fumaça do que o próprio fumante.

Segundo a ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), o tabagismo, também conhecido como poluição tabagista ambiental, é uma complexa mistura
de 4000 componentes químicos das quais 70 são carcinogênicos comprovados ou prováveis.

As autoridades científicas e sanitárias de vários países concordam que a exposição ao tabagismo é uma séria ameaça à saúde humana.
Para quem não sabe, a fumaça do tabagismo é um dos principais causadores do câncer de pulmão, doença isquêmica do coração e morte por parada cardíaca em pessoas não fumantes.

De acordo com a ACT, existem alguns mitos disseminados, que o fumante passivo não sofre nenhum dano á sua saúde, porém é fato comprovado pela Organização Mundial de Saúde e órgãos científicos de pesquisas relacionados a doenças, que o tabagismo passivo é causa significativa de doenças e
mortes..

Segundo notícias do Tribunal Superior do Trabalho, uma cafeteria localizada no Pará, que funciona também como tabacaria em um aeroporto foi considerada insalubre, e por isso, a 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a pagar adicional de insalubridade a uma empregada pela exposição à fumaça
durante sua jornada de trabalho. 

Em 2011, uma pesquisa do Ministério da Saúde, destacou que o número de incidência entre os não fumantes nas empresas, aumentou por ocasião do tabagismo causando assim absenteísmo e queda de produção dos trabalhadores.

Assim sendo, fica evidente que a fumaça tabagista é prejudicial ao fumante passivo, e dependendo da situação de exposição no ambiente laboral, poderá o não fumante, ter direito a receber adicional de insalubridade.

Autor: Cláudia Regina Siqueira. Socióloga e estudante do curso Técnico de Segurança do Trabalho